Ao destacar hoje a atenção dada às cidades na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), fez uma série de elogios à ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. O prefeito elogiou a “capacidade de diálogo e gerenciamento” de Dilma, disse que ela agora vai “partir para novas missões”, referindo-se à candidatura à Presidência, e ressaltou que o sucesso da ministra no PAC I inaugurou uma nova forma de “continuidade” da política pública no Brasil.
“Há continuidade de políticas públicas que têm transformado a vida das pessoas. A vida nas cidades melhorou, doa a quem doer. A vida no campo melhorou, doa a quem doer. Essas ações continuam porque melhoraram a vida.” Eduardo Paes foi bastante aplaudido quando afirmou que “o PAC não olha a cor partidária”. Ele disse também que governadores e prefeitos da oposição e da base aliada recebem verbas sem distinção.
Conforme o prefeito do Rio, os bilhões direcionados à construção de creches, postos de atendimento à saúde e infraestrutura esportiva nas escolas vão tratar de melhorar a qualidade de vida da população. “Não tenho dúvida de que o PAC é algo histórico.”
Ele afirmou que o momento é de festa porque as duas versões do PAC tratam de “algo que não é usual no Brasil, que é olhar para o futuro com planos”. Segundo Paes, a lógica do investimento urbano mudou nos últimos anos no Brasil, com o início da execução do PAC I. Deu como exemplo a destinação de quase R$ 2 bilhões para a urbanização de favelas. “São intervenções que mudam a vida das pessoas.”