O atual líder do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), ainda tem dúvidas sobre se deve permanecer no comando da bancada ou não. “Está sendo protocolada uma sucessão de listas, vamos esperar para ver como é que vai isso daí. Uma hora os deputados vão parar de assinar uma lista ou outra”, disse ele ao deixar a Câmara dos Deputados nessa segunda-feira, 21.

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Apenas hoje, ao menos três listas foram protocoladas na Secretária-Geral da Mesa na Câmara (SGM). A primeira, logo pela manhã, articulada pelo líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (GO), destituiu o Delegado Waldir (GO) da função e colocou Eduardo no lugar. Depois dessa, outros documentos foram protocolados. Um pedindo Waldir como líder e outro Eduardo. O que deve prevalecer é o pedido que tiver o maior número de assinaturas válidas, mas esses dois últimos pedidos ainda estão sendo avaliados pela SGM.

Eduardo disse ainda não ter conhecimento sobre um acordo costurado pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, com o presidente do partido Luciano Bivar (PE) para tentar pacificar a crise. “Qualquer acordo que exista tem de ser avaliado de maneira interna, não é saudável falar desse tipo de coisa publicamente”, disse.

Processos de suspensão

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Nesta segunda-feira, ao menos três deputados foram notificados pelo PSL sobre processo que corre contra eles no Conselho de Ética do PSL. A deputada Carla Zambelli (SP) e os deputados Bibo Nunes (RS) e Filipe Barros (PR) confirmaram à reportagem terem recebidos as notificações.

Eduardo, por sua vez, disse não saber se havia chegado qualquer tipo de notificação ao seu gabinete nesta segunda-feira.

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