O pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, disse que a eleição deste ano será definida pelos votos da região nordeste do País. “Lá (no nordeste) nós vamos ganhar a eleição, lá nós vamos derrotar aqueles que insistem em derrotar o Brasil”, falou durante ato político na capital gaúcha.
O ex-governador de Pernambuco, que deixou o cargo em abril deste ano para entrar na corrida pela Presidência, disse que, no pleito de 2010, Dilma Rousseff (PT) fez 12 milhões de votos a mais que José Serra (PSDB), sendo 11 milhões no nordeste. “Lá (no nordeste) nós vamos mostrar como é possível preservar as conquistas adquiridas, mas também enxergar as novas conquistas que o Brasil anseia”, revelou.
Campos fez as declarações na noite desta quarta-feira em seu último compromisso na capital gaúcha. Ele passou o dia cumprindo agenda na cidade, deu uma coletiva de imprensa à tarde e, à noite, participou da comemoração do aniversário do deputado federal Alceu Moreira, do PMDB.
No Rio Grande do Sul, o PSB formou uma aliança com o PMDB, aliado de Dilma no plano nacional, ao indicar o deputado Beto Albuquerque para concorrer ao Senado na chapa que tem o peemedebista José Ivo Sartori como candidato ao governo do Estado.
Assim, Campos garantiu palanque no reduto político de Dilma. Ele aproveitou para exaltar a aliança com os peemedebistas. “Isso de unir o PMDB a um conjunto de forças que quer mudar o Brasil está acontecendo em outros Estados, como Pernambuco e Mato Grosso do Sul”, disse. “Tenho certeza de que o Rio Grande do Sul vai ter um papel fundamental nessa mudança, como já teve em outros mementos da história brasileira.”