O ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação) entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito aberto contra ele por conta da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido -MS) não fique nas mãos do ministro Teori Zavascki.

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A defesa de Edinho alega que o caso não tem relação com a Operação Lava Jato e que, por isso, deveria ser distribuído a outro ministro. Teori é o responsável, na Corte, pelos processos que envolvem o escândalo de corrupção na Petrobrás.

Edinho foi tesoureiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014. Em seu acordo de delação premiada, Delcídio disse que pediu recursos a ele para pagar dívidas da sua campanha ao governo de Mato Grosso do Sul com as empresas FSB e BlackNinja, no valor total de R$ 1 milhão.

Edinho, então, teria orientado Delcídio a fazer um esquema de caixa dois e pedir às duas empresas para gerarem uma nota em nome do laboratório farmacêutico EMS.

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O ministro nega irregularidades e diz que as acusações do senador “são mentirosas”. Na semana passada, ele afirmou que sua “indignação alcançou o nível máximo” diante dos últimos fatos envolvendo seu nome. “Eu jamais mantive qualquer ralação administrativa com campanhas de candidatos aos governos estaduais. Minha atuação foi restrita à campanha Dilma 2014”, disse em nota.