A gestão do PT na Presidência da República foi duramente criticada pelo prefeito de São Paulo, João Doria, durante discurso em almoço realizado pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, nesta quinta-feira, 24. “Muitos aqui ouviram o que prometeu, durante 13 anos, o governo que tivemos: prosperidade, crescimento. Deu no que deu. Quatro anos de recessão, a pior taxa de desemprego da nossa história, 14 milhões de desempregados e 7 milhões de subempregados”, disse o tucano. Ele afirmou que a gestão petista promoveu “o maior assalto ao dinheiro público de que se tem notícia no mundo”.

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O prefeito alertou que, neste momento, é preciso ter cuidado para não dar ressonância a discursos populistas, “de direita e de esquerda”. “Onde há miséria e pobreza é onde há capo para crescer o populismo e o assistencialismo, onde há pobreza”, afirmou Doria.

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Apesar do discurso, o prefeito negou mais uma vez que seja candidato à Presidência da República. “Não falo como candidato, não sou e nem me apresento como candidato, sou prefeito de São Paulo”, frisou. E emendou: “Estamos completando oito meses de gestão em um mandato de quatro anos.”

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Decisão coletiva

Uma eventual candidatura não está sendo contemplada no momento, esclareceu Doria, quando questionado pela reportagem sobre essa possibilidade, caso haja uma decisão coletiva pelo partido, e seus aliados, neste sentido. “Prefiro não fazer prognósticos deste tipo”, afirmou.

Ontem, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, havia manifestado o desejo de ser candidato à Presidência pelo PSDB no ano que vem, mas também ponderou que “candidatura a cargo majoritário não é uma decisão individual, e sim coletiva”.

Doria se disse aberto ao diálogo e convívio com as forças políticas, “primeiro com o PSDB e depois com os partidos que compõem a base”. O prefeito frisou que, até o fim do ano ou início do ano que vem, o PSDB deverá definir como será escolhido o candidato da sigla ao Palácio do Planalto, seja por decisão coletiva ou prévias no partido.