Em meio às críticas do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Adylson Motta, da iniciativa do governo de dispensar licitações na contratação de empresas para a recuperação de rodovias, o coordenador regional do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes no Paraná (DNIT), David Gouvêa, lembrou que foi determinação do próprio tribunal, em outubro passado, que fossem realizadas obras emergenciais nos trechos que estão sendo restaurados no Paraná. Ele informou que todas as recomendações feitas pelo TCU estão sendo cumpridas pelo DNIT no Estado.
A última delas, suspendeu a convocação da Pavimar Construtora de Obras, que não foi considerada idônea pelo TCU, para executar novas obras nas estradas. A empresa iria realizar os reparos no trecho ligando Marmeleiro a Barracão, na BR-280. Segundo Gouvêa, a construtora irá prosseguir no contrato assumido anteriormente, realizando obras no trecho entre Cascavel e Toledo, na BR-163 e na BR-467. ?Mas se houver nova determinação do TCU impedindo a execução de obras, nós iremos seguir.?
Dos 13 trechos de rodovias a serem recuperados no Paraná, somente três deles estão sendo feitos com contratos. O restante deverá ter contrato emergencial. Gouvêa lembrou que o trabalho de recuperação está sendo feito com base numa medida provisória editada pelo presidente Lula e que os atos do DNIT são transparentes e estão sendo publicados em sua página de internet. ?Além disso, a qualidade dos trabalhos não deixa a desejar. Não tem nada a ver com esse termo pejorativo de ?tapa-buracos??, pontua.