Enquanto o partido dos Democratas (DEM) fechou questão contra a prorrogação da CPMF, o PSDB ainda mantém uma postura mais cautelosa, mesmo porque o partido está dividido entre os que defendem a extinção do tributo e a redução da atual alíquota de 0,38%. Em reunião realizada nesta terça-feira (14), os senadores do partido não chegaram a um consenso e só na quarta-feira é que devem decidir, após a conclusão dos estudos sobre o impacto da CPMF nas contas públicas.
Na reunião, ficou evidente a divisão interna da legenda. A maioria, segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), prefere seguir a posição do DEM. O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), antecipou que, apesar da prudência, o partido não aceitará que a CPMF seja prorrogada mantendo a alíquota atual.
Ao final da reunião, os tucanos anunciaram a proposta de reduzir de 0,38% para 0,20%, sendo que 20% do arrecadado seriam transferidos para Estados e 10% para os Municípios. Esses recursos seriam aplicados exclusivamente no setor de saúde.