A briga interna no PV veio à tona em reportagem do jornal O Estado do Paraná, em 30 de janeiro deste ano, quando, pela primeira vez, Rosane Ferreira manifestou publicamente o descontentamento com a direção do partido. Na ocasião, a deputada federal reclamou da ausência do PV nas grandes discussões nacionais e estaduais, principalmente nas áreas em que o partido milita e na transformação da legenda em um “partido de três meses”, dedicado só à disputa de eleições. Rosane criticou, também, a política do partido de aceitar cargos no Executivo mesmo em partidos que, durante a campanha eleitoral, foram adversários do PV.
A crise se agravou em fevereiro, quando o partido discutiu, no âmbito da Executiva Estadual, a oferta de uma secretaria na administração de Luciano Ducci (PV) na Prefeitura Municipal de Curitiba. Enquanto um grupo de parlamentares verdes estudava a possibilidade de convidar Gustavo Fruet (PSDB) para disputar a prefeitura de Curitiba pelo partido no ano que vem, a direção do PV analisava a possibilidade de aderir ao governo Ducci, que propôs a criação de uma Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável para acomodar o PV e, consequentemente, fechar as portas do partido a Fruet.
A proposta foi levada por Vianna à reunião da Executiva Estadual, mas derrubada por 11 votos a cinco. A mudança de comando no PV reabre as portas da legenda para Gustavo Fruet.
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