Faltando pouco mais de 40 dias para a eleição e o clima da disputa pelo governo do Estado começa a ganhar corpo. O Departamento Jurídico do PMDB já deu entrada em várias ações judiciais. Uma delas contra o jornal A Cidade, de Cascavel. O advogado Sérgio Botto de Lacerda acredita que o veículo cometeu um crime ao publicar uma falsa entrevista, esta semana, com o ex-secretário da Fazenda de Maringá, Luiz Antônio Paolichi. Segundo o advogado, Paolichi nega ter concedido a entrevista e acusa a publicação de fraude.

Documentos registrados em cartório pelo ex-secretário, comprovam suas declarações. A polêmica envolvendo Paolichi, nesta campanha, voltou à tona porque na semana passada o jornal Hora H publicou cópia de depoimento dele à Justiça Federal, onde afirma que Álvaro Dias recebeu US$ 200 mil desviados da Prefeitura de Maringá, para pagamento de despesas de campanha em 98. Na falsa entrevista publicada pelo jornal A Cidade, ele teria envolvido o nome do senador Roberto Requião no mesmo escândalo, dizendo que o ajudou. Os advogados do PMDB afirmam que “Paolichi declarou em cartório que sequer conhece o senador.”

A assessoria do PMDB tambem alega que o candidato do PDT, Álvaro Dias está usando irregularmente o horário eleitoral na televisão. Segundo Marlene Zanin , advogada do partido, os candidatos ao governo só podem fazer campanha usando suas imagens no momento do seu horário e não podem aparecer no horário dos deputados ou senadores.

A advogada comenta ainda que “Álvaro Dias está desrespeitando esta lei, e por isso já estamos movendo uma ação contra ele. Já garantimos uma liminar que tira inserções dele do ar”. Nessas inserções, aparecem montagens em cenas externas, o que também é proibido.

Marlene lembra ainda que o partido ganhou o direito de levar todas as inserções no rádio e na televisão, com o tempo de 30 segundos. Explica que o TRE definia metade das inserções com 30 segundos e metade com 15.

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