Coordenadores estaduais da campanha de Dilma Rousseff (PT) cobraram ontem uma posição clara da candidata em relação ao aborto para encerrar a polêmica. Reunidos com o secretário-geral do PT, José Eduardo Martins Cardozo, dirigentes petistas avaliaram que Dilma precisa sair dessa “encruzilhada”, mesmo se tiver de desagradar a setores do PT que pregam a legalização do aborto.

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“Esse não é o tema mais importante dessa campanha nem vamos dizer quem vai para o céu ou para o inferno. Não se trata de uma eleição para escolher líder religioso, mas, sim, quem vai ser presidente da República”, afirmou o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT.

Integrante da Frente Parlamentar contra a Legalização do Aborto, Vargas provocou mal-estar entre as mulheres do PT ao escrever no Twitter que o partido não pode ser pautado por um debate de “feministas”.

Cardozo lembrou que a candidata petista já se declarou contra o aborto – tratando o tema como uma questão de saúde pública – e não vai alimentar a polêmica. “Trata-se de uma discussão vazia”, insistiu.

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