A diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira, 17,que todas as informações que geram aumento de conhecimento geológico de bacias sedimentares do País estão armazenadas no banco de dados da agência, e são patrimônio da União.

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Segundo ela, o volume de dados guardados digitalmente soma o equivalente a 60 milhões de gaveteiros físicos, ou ainda o equivalente em terabytes a 20 bilhões de fotografias digitais. “Como o banco de dados não está ligado na internet, para roubar essas informações seria preciso de um espião paranormal”, reforçou Magda em audiência pública da CPI da Espionagem no Senado.

A diretora-geral frisou que a ANP tem total controle sobre a disponibilização desses dados técnicos brutos, que são classificados entre informações públicas, não exclusivas e confidenciais – cujo sigilo varia de dois a dez anos. “Toda vez que uma empresa participa de um leilão, ela adquire dados da ANP, e se uma nova companhia adquire participação naquela exploração, essa nova entrante também tem que ir à ANP comprar dados”, acrescentou, lembrando que as universidades podem adquirir os dados gratuitamente.

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