O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral, Ivan Gradowski, pediu exoneração do cargo que ocupava há 24 anos. A função está sendo exercida interinamente pela secretária judiciária Ana Flora França e Silva. Gradowski alegou motivos pessoais para se afastar. Gradowski não atendeu a pedidos de entrevista. Ele ingressou no TRE há 49 anos e desde 98, estava aposentado. Ele exercia um cargo em comissão.

A demissão de Gradowski, repentinamente e a dois dias da eleição, causou apreensão nas coordenações de campanha. O temor era de que o processo eleitoral pudesse ser afetado pela troca de titular da diretoria-geral da Justiça Eleitoral. A assessoria de imprensa do TRE assegurou ontem à tarde que a saída do diretor-geral não afeta os preparativos da eleição do próximo domingo. A tarefa está sob a responsabilidade de 160 mil pessoas, entre funcionários do Tribunal, juízes, promotores, chefes de cartórios e pessoal requisitado entre os eleitores para trabalhar no próximo domingo.

O Estado apurou que Gradowski, na despedida, solicitou aos funcionários que não houvesse qualquer interrupção do cronograma de trabalho para as eleições. A assessoria de imprensa desmentiu a versão de que Gradowski teria se desentenddido com o atual presidente do TRE, desembargador Gil Trota Telles, que assumiu o cargo em junho. Trota Telles anuncia na próxima semana o substituto de Gradowski.

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