A CPI do Pedágio ouviu nesta terça-feira (08) o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná, Nelson Leal Junior, que foi enfático em dizer que trabalha com os mesmos objetivos da comissão: redução da tarifa do pedágio, antecipação de obras e colocação de novas necessidades não previstas nos aditivos contratuais que estão atualmente vigentes no Programa de Concessão de Rodovias.

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De acordo com ele, a suspensão por mais de um ano de processo judicial para a anulação dos aditivos contratuais é apenas uma estratégia para negociação – que terá que ocorrer até o final deste ano.

“Onde queremos chegar? Queremos chegar na redução da tarifa, na antecipação de obras e na colocação de novas obras e podemos fazer isto reduzindo a Taxa Interna de Retorno (TIR) das Concessionárias e com a readequação dos contratos”, afirmou.

Atualmente, a TIR ideal (que prevê um índice de rentabilidade para as concessionárias) seria de 8,2%. No entanto, os aditivos contratuais estabeleceram uma TIR que varia entre 16,5% e 22,5%.

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“Nosso tempo para negociação está acabando. Se não tivermos os resultados esperados com uma negociação salutar para o povo do Paraná, vamos voltar a pensar juridicamente, retirando a suspensão dos processos”, disse ele.

O presidente da CPI, Nelson Luersen, disse que ficou satisfeito com o depoimento do diretor geral do DER. “Muitos dizem por aí que a CPI do Pedágio não vai dar em nada. Estamos em busca da redução do preço da tarifa, da retomada das obras e da não prorrogação dos contratos. Se conseguirmos isto, estaremos satisfeitos. A CPI ressuscitou um assunto que já estava desacordado no Paraná”, ponderou Luersen.

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Novos depoimentos

Para a próxima terça-feira (15), foram marcados os depoimentos do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Davi Ferreira Gomes Barreto e do presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Ágide Meneguette.