O agente Wilson Roberto Trezza classificou de “pífio” o orçamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Durante sabatina realizada ontem na Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE), ele disse que foram destinados R$ 350 milhões em 2009 à agência, dos quais apenas R$ 40 milhões foram utilizados para o financiamento das atividades de inteligência. De acordo com Trezza, 85% do orçamento total da Abin é destinado para o pagamento de pessoal.
“O negócio da Abin é a inteligência estratégica de Estado para o assessoramento do presidente da República”, declarou Trezza. Ele foi aprovado ontem, em votação secreta, por 14 dos 19 integrantes do colegiado para o cargo de diretor-geral da Abin, onde está há 13 meses como diretor interino. Na semana que vem, seu nome será apreciado pelo plenário.