Na maior propaganda do horário gratuito, com 10min38, o PT apostou mais uma vez na estratégia de colar a imagem de Dilma à figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No início da inserção, fotos dos dois políticos foram mostradas lado a lado e a presidenciável foi apresentada como a sucessora do petista. “Ele veio primeiro e ela veio depois. Uma coisa leva outra. Com Lula, o Brasil mudou. Com ela, vai seguir mudando.”
O Bolsa Família foi um dos principais temas da inserção. Uma costureira agradeceu o presidente Lula pelo Bolsa Família. Já a operária Luana Paranhas recebeu a iniciativa durante três anos e meio e, segundo ela, caminha hoje “sem a ajuda do Bolsa Família”.
No final da propaganda, o PT apresentou a biografia de Dilma, refutando o discurso de que a candidata não tem experiência administrativa. “Quem tem uma biografia dessas, tem tudo para ser a primeira mulher presidente do Brasil.”
Na peça de 1min26s, a candidata do PV, Marina Silva, voltou a defender o ensino em tempo integral e criticou a educação no Brasil. “O País tem as piores notas em educação no mundo, esse é o maior dos nossos atrasos.” Marina lembrou que só aprendeu a ler e escrever aos 16 anos de idade e, portanto, sentiu na pele o problema. “Um País só muda a sua história com educação e tem de ser agora”, afirmou. No final da inserção, o locutor pediu aos telespectadores que façam doações online para a campanha de Marina.
O candidato Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, destacou o trabalho dos líderes do partido e a propaganda mostrou mais uma vez a imagem de homossexuais se beijando.
Levy Fidelix (PRTB) defendeu a redução de tributos. José Maria Eymael (PSDC) defendeu a criação de um “Ministério da Família” e Rui Costa Pimenta (PCO) criticou a possibilidade de privatização dos Correios. Já o programa PSTU, do candidato Zé Maria, citou os casos Eliza Samudio e Mércia Nakashima como exemplos da “ineficácia” da Lei Maria da Penha.
