A presidente Dilma Rousseff deve abordar o tema dos direitos humanos com o presidente chinês, Hu Jintao, um tema delicado para o principal parcerio econômico do Brasil. Dilma deve listar as semelhanças que há entre China e Brasil e necessidade de concentrar nos interesses comuns. Assessores, que preparam a visita, negam que haverá contrangimento, pois situação semelhante ocorreu entre Hu Jintao e o presidente norte-americano, Barack Obama.

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Para Dilma, a defesa de direitos humanos deve ser um discurso constante, segundo assessores. Na semana passada, o Brasil apoiou investigações por meio do Conselho de Direitos Humanos nas Nações Unidas sobre casos de violações no Irã.

Constantemente, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, repete que a defesa dos direitos humanos é um princípio e que não se trata de uma questão sobre um ou outro país.

Em janeiro, na Casa Branca, Obama recebeu Hu Jintao. Na conversa, Obama disse ter cobrado do presidente chinês ações na área de direitos humanos. Em resposta, Hu Jintao optou pelo tradicional discurso de que outros países não devem interferir nos assuntos domésticos da China.

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Porém, o chinês admitiu que há ainda “muito a ser feito” e afirmou que houve avanços que devem ser reconhecidos. Segundo ele, o governo da China se dispõe a manter as discussões sobre direitos humanos desde que respeitadas as garantias de não interferência em assuntos internos.

Organizações não governamentais acusam a China de vetar a liberdade de expressão e individual, impedir as ações de grupos que não tenham vínculos diretos com o governo e proibir ativismo político contrário ao governo. 

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