A presidente Dilma Rousseff irá ao velório do ex-presidente da República e senador Itamar Franco (PPS-MG) amanhã em Belo Horizonte, conforme informou ontem a assessoria do Palácio do Planalto.

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O velório na capital mineira acontecerá no Palácio da Liberdade, sede do governo de Minas Gerais. Antes disso, porém, hoje, Itamar será velado em Juiz de Fora (MG), na Câmara Municipal.

O corpo do ex-presidente, que morreu na manhã de ontem, depois de ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante a madrugada, permanece no hospital Albert Einstein, na capital paulista

Amanhã pela manhã o corpo seguirá para Belo Horizonte, onde também será velado no Palácio da Liberdade. Após o velório, o corpo será cremado em Contagem, em cerimônia restrita a familiares e amigos. As cinzas voltarão para Juiz de Fora, onde começou sua vida pública.

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A família recusou o oferecimento, por parte da Presidência, de um velório de chefe de Estado no Palácio do Planalto, em Brasília, bem como de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para trasladar o corpo de São Paulo para Juiz de Fora.

Sarney

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Em luto, o Senado não realizará sessão amanhã. A pedido de Sarney, a Casa vai votar requerimento marcando data para uma sessão especial em que serão prestadas homenagens póstumas ao ex-presidente.

Para Sarney, Itamar era um nacionalista autêntico e sua morte foi uma grande perda para Minas e o Brasil. “Durante sua presença na vida pública, foi sempre um defensor marcante das causas da nacionalidade”, afirmou o senador, lembrando o Plano Real como um dos feitos mais relevantes de Itamar.

“Quando presidente, coube-lhe enfrentar um período difícil da transição que estávamos atravessando na economia, foi ele quem teve a oportunidade de estabilizar economicamente o País com o Plano Real, que ele editou e foi continuado por Fernando Henrique (Cardoso) e (Luiz Inácio) Lula”, acrescentou.