A presidente eleita, Dilma Rousseff, terá lugar ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na mesa de negociações do G-20, em Seul, na Coreia do Sul, na quinta e sexta-feira. O convite oficial chegou ao Brasil na noite de quinta-feira e prevê que ela se sente à mesa do G-20 no jantar e almoço com os chefes de Estado e de governo, além de participar de todas as discussões sobre guerra cambial, no dia 12.
Dilma pode até fazer alguma intervenção oficial, se o Brasil achar conveniente. No G-20, cada país tem direito a quatro assessores na reunião. No caso do Brasil, serão cinco lugares. A presidente eleita vai se integrar à comitiva em Seul, onde chega de avião comercial, junto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e mais dois assessores. Todas as despesas dela e de seus assessores serão pagas pelo Planalto. Depois, retorna ao Brasil na companhia do presidente.
Havia a expectativa de que Dilma fosse antes a Moçambique, com Lula. Mas ela descartou a viagem para deixar encaminhados os trabalhos da transição entre os dois governos.