Apesar de não ter batido o martelo sobre a postura que será adotada em reação a nova fase da Operação Lava Jato, que atingiu diretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff tende a optar por um “afastamento” do PT, de acordo com interlocutores da presidente. O partido, diretamente associado à imagem de Lula, está no centro dos escândalos de corrupção.

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Na semana passada, a presidente não compareceu à festa de aniversário do partido no Rio. E, apesar de a ausência de Dilma só ter sido confirmada às vésperas do encontro, fonte ligada à presidente afirmou hoje que ela já havia decidido “uma semana antes que não iria”. “Ela decidiu e deixou a semana passar, aí teve a viagem do Chile e ela ampliou agenda, ficou menos evidente. Mas a decisão estava tomada”, disse uma fonte.

Conforme revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo no último domingo, Dilma já estaria convencida de que é impossível preservar seu mandato sem se descolar do partido, alvejado pela Lava Jato e contrário à reforma da Previdência, considerada prioritária pela presidente para atrair o apoio do empresariado e recuperar credibilidade no mercado externo.

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