A pesquisa CNI/Ibope registrou que a popularidade da presidente Dilma Rousseff é maior nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte do País. No Nordeste, ela registra 43% dos entrevistados que consideram seu governo bom ou ótimo e, no Norte e Centro-Oeste, 35%.
A avaliação nacional aponta que a presidente tem 31% de classificação ótima ou boa. A região Sudeste do País foi a que Dilma teve o pior resultado: 24% dos entrevistados afirmaram que a gestão é boa ou ótima. No Sul, o indicador, também abaixo da média nacional, é de 28%.
Em outros dois quesitos, a aprovação da maneira de Dilma governar e a confiança na presidente, a pesquisa também apontou que nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ela foi mais bem avaliada. No caso da aprovação da maneira de governar, ela obteve 58% de aprovação no Nordeste e 48% no Norte e Centro-Oeste. A média nacional foi 45%, sendo que no Sudeste, ela teve 37% e no Sul, 41%.
Em relação à confiança na presidente, 56% dos entrevistados do Nordeste apontaram que confiam nela. O índice é de 51% no Norte e Centro-Oeste. A pesquisa mostrou que a média nacional foi de 45%. Na região Sudeste, a presidente Dilma obteve 37% de confiança e no Sul, 41%.
Uma curiosidade é que, entre os 11 estados pesquisados, Dilma obteve no Ceará o melhor indicador de aprovação da sua maneira de governar e da confiança na forma de gerir. O Ceará é governado por Cid Gomes, filiado ao PSB e que resiste a apoiar uma candidatura presidencial do seu correligionário, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Governos juntos
A sondagem apontou ainda uma correlação interessante: Dilma é mais bem avaliada nos estados em que os governadores também são bem vistos pela população. Ela teve índices superiores em relação aos governos estaduais do Ceará, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro.
“Há uma tendência da situação da pessoa, se a pessoa é feliz, tem salário e emprego, de avaliar bem o governo. Se isso não acontece, ela avalia mal os dois níveis de governo”, afirmou o gerente-executivo da pesquisa CNI, Renato Fonseca. A CNI informou que a pesquisa foi feita entre 9 e 12 de julho.