O candidato do PT ao governo de Minas Gerais e ex-ministro do Desenvolvimento, Comércio e Indústria (Mdic), Fernando Pimentel, em seu discurso no ato político que reuniu lideranças do PT, PMDB, PROS, PRB e PCdoB no plenário da Assembleia Legislativa, afirmou que Lula representou a esperança que venceu o medo e Dilma será a esperança que vencerá o ódio.

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“Quero compartilhar esse sentimento de esperança que já venceu o medo uma vez e desta vez vai vencer de novo. Lula venceu o medo. Dilma será a esperança que vencerá o ódio, a raiva, o ressentimento de uma elite que não aceita o que está sendo construído. Onde pobres podem andar de avião e aí eles criticam que os aeroportos viraram rodoviárias”, declarou, citando ainda que os opositores “não têm vergonha de dizer que vão fazer ajustes fiscais para reduzir poder de compra e para roubar mercado do empresariado brasileiro”.

“A esperança vai vencer o medo mais uma vez e agora vencerá o ódio destilado nas agressões verbais que a presidente ouviu lá na abertura da Copa”, disse, repetindo a resposta de Dilma à agressão verbal sofrida.

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Segundo ele, a esperança também vai vencer em Minas Gerais. “Minas é para Minas Gerais. Aqui não tem dono, não tem imperador, não tem voto”, falou. Sem citar nomes, Pimentel criticou aqueles “que moram em outro Estado, na beira da praia”, caso do candidato à Presidência da República pelo PSDB e senador, Aécio Neves, e aqueles “que apontam aos mineiros outro caminho: um projeto de Minas que veio de Goiás”, em alusão ao atual governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, que é goiano.

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Em seu discurso, ele ainda elogiou seu candidato a vice, Antonio Andrade, presidente do PMDB-MG e ex-ministro da Agricultura, e o candidato ao Senado pela aliança denominada “Minas Para Você”, Josué Gomes da Silva (PMDB-MG), que adotou o nome político de Josué Alencar em homenagem ao seu pai, o ex-vice presidente da República José Alencar. “Toninho poderia ser reeleito deputado federal. Josué é um ótimo empresário. Ambos abriram mão dessas perspectivas e vieram somar conosco para representar essa enorme tarefa de transformação definitiva de Minas”, disse, destacando que a união dos partidos populares nunca foi tão forte.

Ele ainda falou que Minas Gerais não possui um projeto de desenvolvimento econômico e social há pelo menos 12 anos, período no qual o PSDB se mantém no poder no Estado. “Minas só tem minério de ferro e café. Se tirarmos esses produtos do PIB de Minas, cairemos do terceiro posto para o 12º, 13º. E isso é economia do século 19. Que choque de gestão temos aqui?”, declarou.

A plenária da Assembleia estava lotada e com faixas de apoio aos candidatos que concorrerão nas eleições estaduais e federais. Nos intervalos dos discursos dos principais representantes, a plateia fazia coros como “ole, Dilma, ole, Dilma”; “Eu sou mineiro, eu falo uai. É Pimentel para governar Minas Gerais”; “Arerê, Josué nós estamos com você” e “Ó Minas Gerais, sou Pimentel e Pimenta jamais. Ó Minas Gerais”.