Em uma sala privativa do Palácio do Itamaraty, a presidente Dilma Rousseff teve o encontro mais emocionante do dia da posse: 11 guerrilheiras que ficaram encarceradas com ela no Presídio Tiradentes, nos anos 70, esperavam para cumprimentá-la.

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Lúcia Coelho, de 73 anos, a mais velha das ex-colegas de cela, contou que Dilma lembrou de todas, inclusive dos apelidos. “A presidente nos disse: ‘Estamos juntas outra vez. Nunca pensei que isso fosse acontecer’.”

Outros colegas do tempo da guerrilha esperavam por Dilma no coquetel. Eram os antigos companheiros do então grupo VAR-Palmares – incluindo seu primeiro marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares.

Em seus dois discursos ontem, a presidente fez questão de lembrar os colegas de luta. “Aos que me ajudaram até aqui, minha comovida homenagem e minha eterna lembrança.” No encontro, Dilma chorou. Assim como seus ex-companheiros.

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A presidente chegou ao coquetel por volta das 19h30 e passou boa parte da uma hora e meia em que esteve no Itamaraty ao lado das guerrilheiras. Ficou pouco tempo entre seus outros 2 mil convidados, incluindo vários chefes de Estado.

Com o mesmo vestido da posse e ainda com a faixa presidencial – que usou durante todo o tempo -, foi muito aplaudida enquanto subia a escada para o Salão Duas Épocas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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