Antes da final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, na tarde do próximo domingo, 13, no Maracanã, a presidente Dilma Rousseff receberá sete presidentes e primeiros-ministros para um almoço no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, sob forte esquema de segurança. A Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras (zona sul), em frente ao palácio, será interditada nos dois sentidos, a partir das 10 horas da manhã, segundo a prefeitura. O encontro das autoridades, que não terá cobertura da imprensa, acontecerá entre meio-dia e 13h30.

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A Rua Pinheiro Machado foi um dos principais palcos das manifestações de meados do ano passado, que criticavam os gastos com a Copa e pediam a saída do então governador Sérgio Cabral, que deixou o governo no dia 4 de abril. Em várias ocasiões houve confronto entre policiais e manifestantes, com presos e feridos.

Embora os protestos no Rio tenham sido esvaziados durante a Copa, a prefeitura informou que a interdição da rua foi pedida pelas Forças de Segurança. Há duas manifestações previstas para o domingo, nas proximidades do Maracanã (zona norte), longe do palácio, mas só a presença de tantos chefes de Estado e de governo, segundo as autoridades responsáveis pela segurança da Copa, já justifica o aparato, que terá Exército e Polícia Militar.

O Palácio do Planalto confirmou a presença de sete chefes de Estado e de governo de seis países: os presidentes da Rússia, Vladimir Putin; da África do Sul, Jacob Zuma; do Gabão, Ali Bongo Ondimba, e da Alemanha, Joachim Gauck, e os primeiros-ministros da Alemanha, Angela Merkel; da Hungria, Viktor Orbán, e de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar.

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As autoridades seguirão do palácio direto para o estádio, onde assistirão à cerimônia de encerramento do campeonato e ao jogo. Apesar da vaia recebida no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, a presidente confirmou que entregará a taça ao campeão.