Apesar de o PMDB ter dado até o dia 12 de abril para os ministros da sigla deixarem os cargos no governo, a presidente Dilma Rousseff quer um desfecho rápido e trabalha para definir a situação dos peemedebistas ainda nesta quarta-feira, 30.

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A expectativa é que dois dos sete ministros continuem na Esplanada. Além de Kátia Abreu, que está na Agricultura e deve trocar o PMDB pelo PSD, também querem ficar no governo os ministros Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).

Na avaliação de um interlocutor da presidente, porém, não há espaço para os dois no governo e eles teriam que decidir quem fica e quem sai. O mais provável é que Castro permaneça à frente da Saúde.

Passa por essa decisão o fato de que tanto Castro quanto Pansera não têm influência significativa sobre a bancada do PMDB na Câmara para garantir votos contra o impeachment da presidente.

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Com isso em vista, o governo pretende distribuir os ministérios que estão hoje com o PMDB para os demais partidos da base aliada. A ideia é que a nova configuração da Esplanada seja definida até sexta-feira. Nomes do PP, do PR e do PSD devem ser contemplados, caso se comprometam a trabalhar para barrar o processo de afastamento na Câmara.

Na terça-feira, ao comentar a saída do PMDB da base aliada, o ministro Jaques Wagner (Gabinete da Presidência) afirmou que a iniciativa abriu espaço para uma “repactuação” para formar um “novo governo” Dilma.

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Por enquanto, o único peemedebista que deixou o cargo foi Henrique Eduardo Alves, que estava no Turismo. Além de Kátia, Castro e Pansera também ocupam uma cadeira no governo Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Portos) e Mauro Lopes (Aviação Civil).