A presidente Dilma Roussef, fez nesta quarta-feira, 20, durante o encerramento da Reunião da Executiva Nacional do Partido Social Democrático (PSD), que oficializou apoio à sua reeleição, um balanço da sua gestão, preparando uma prestação de contas para a campanha de 2014. Ela celebrou a marca de 2 milhões de casas contratadas pelo programa Minha Casa Minha Vida, considerado uma das vitrines da administração petista.
Segundo a presidente, no início do programa houve críticas de que a iniciativa era uma “invenção eleitoral”. “O governo federal não tinha parceria com Estados e municípios, hoje temos. Nós dependemos das prefeituras para uma série de programas cruciais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida. Atingimos a contratação de 2 milhões de moradias dentro do meu governo, coisa que no início consideravam que a gente não conseguiria contratar 200 mil”, afirmou a presidente,
Ainda nesta quarta-feira a presidente lançará a terceira etapa do Programa, segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady, que esteve reunido com a presidente durante o evento do PSD. Segundo ele, o anúncio será feito na abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades, que será aberta às 19h30 e contará com a presença de governadores, prefeitos e lideranças de movimentos sociais.
Desemprego
A presidente também comentou a questão do desemprego. “Temos uma das menores taxas de desemprego do mundo e uma das maiores demandas por auxílio-desemprego. É óbvio que há alguma coisa que não está certa. Por isso conversamos com as centrais e definimos que vamos modificar isso. Vamos exigir do desempregado, na segunda vez, que faça um curso de capacitação profissional”, observou. “O Brasil é, sem dúvidas, um dos campeões de emprego.”
De acordo com Dilma, o Brasil vive um processo de estabilidade no que se refere ao mercado de trabalho. “Óbvio que toda estabilidade tem flutuações. Essa flutuação é não expressiva. Nós hoje, ao longo desses últimos anos, nós temos uma contratação de 4,7 milhões de novas vagas.”
Dilma defendeu as desonerações feitas pelo governo, dizendo que elas foram importantes para garantir o funcionamento da economia. “Qualquer desoneração tem de ser acompanhada de ganhos sociais”, afirmou a presidente, acrescentando que todo este trabalho tem de ser feito em parceria do governo federal com Estados e municípios.