Depois de duas versões e um vaivém de propostas, o programa de governo que Dilma Rousseff (PT) divulgará na próxima semana manteve o mote de um novo projeto nacional de desenvolvimento, mas a abordagem sobre o tamanho do Estado foi polido para evitar mais polêmica. Todo o esforço da campanha agora é para afastar rumores de que, se eleita, ela defenderia a reestatização de empresas privatizadas no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

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Na tentativa de impedir a ampliação desses comentários – atribuídos pelo PT ao comitê de José Serra (PSDB) -, o comando da campanha de Dilma não vai se alongar na discussão sobre Estado máximo e mínimo. “Vocês me desculpem, mas essa é uma discussão um pouquinho atrasada, não é?”, costuma dizer Dilma.

A ideia é destacar logo na introdução que a crise financeira mundial demonstrou a necessidade do fortalecimento dos bancos públicos e das políticas de crédito para o setor produtivo. O enfoque será na produção e no desenvolvimento, sem dar margem a controvérsias sobre qualquer viés estatizante.

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