A presidente Dilma Rousseff terá um encontro bilateral com o presidente Barack Obama na próxima sexta-feira, dia 10, na Cidade do Panamá. O encontro, confirmado nesta terça-feira, 7, pelo Itamaraty, marcará a reaproximação definitiva entre o Brasil e Estados Unidos e servirá para acertar os detalhes da visita de Dilma aos Estados Unidos, possivelmente no segundo semestre deste ano.

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Apesar dos rumores de que a presidente faria cobranças, de novo, ao colega americano pela espionagem da National Security Agency – especialmente depois da revelação de que o governo brasileiro continuaria sendo vigiado – o tom adotado pelo governo brasileiro é de pacificação. Não deverá haver condições para que Dilma remarque a viagem, cancelada em 2013, porque não há clima para novas imposições e é de interesse brasileiro retomar as relações em um momento em que as exportações para os Estados Unidos são as únicas que crescem na balança comercial brasileira.

O encontro com Obama é o primeiro de uma sequencia de reuniões bilaterais que a presidente fará durante a Cúpula das Américas. Dilma terá ainda encontros com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Haiti, Michel Martelly, além do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon. Chegou-se a cogitar que a presidente emendasse a ida a Cúpula com visitas à Colômbia e ao México, o que acabou não se confirmando. Os encontros bilaterais também deverão tratar de visitas presidenciais.

Dilma chega ao Panamá no início da tarde de sexta-feira e seu primeiro compromisso será o encerramento do fórum empresarial, junto com Obama e o presidente panamenho, Juan Carlos Varela. À noite, há um jantar oferecido aos presidentes. A Cúpula presidencial acontece durante todo o sábado, e os encontros bilaterais devem acontecer ao longo do dia. A presidente embarca para o Brasil no início da noite de sábado.

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