A presidente Dilma Rousseff destacou nesta segunda-feira, 30, que também discutiu, no encontro bilateral que manteve com o colega paraguaio Horacio Cartes, em Brasília, sobre a integração logística. “Disse ao presidente Cartes da nossa expectativa de iniciar, em breve, a segunda ponte do rio Paraná, entre Foz do Iguaçu (Brasil) e Presidente Franco (Paraguai)”, afirmou Dilma, acrescentando que a obra será mais um elo entre os dois países e será importante para o escoamento das exportações daquele país.

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Segundo Dilma, essa integração passa por hidrovias, ferrovias e rodovias. “Eu acredito que é muito importante que nós tenhamos estabelecido uma cooperação na área ferroviária”, afirmou Dilma. “Num momento em que o Brasil dá seus passos no sentido de construir uma estrutura ferroviária”, disse. A presidente voltou a destacar que os países desenvolvidos construíram suas malhas ferroviárias no final do século XIX e no início do XXI e que o Brasil está estabelecendo a sua no início do século XXI. “É claro que o Brasil está atrasado na construção de sua malha ferroviária”, concluiu. Em seguida, Dilma Rousseff também disse ser importante um grande impulso na integração fronteiriça. “É muito importante olhar para a fronteira com cuidado especial”, concluiu.

Desigualdades

No encontro também foram discutidas questões sociais. De acordo com Dilma, que citou programas de combate à pobreza do Brasil e do Paraguai, os dois países caminham na direção da redução das desigualdades. “Os programas mostram que estamos num caminho comum na questão de se reduzir a desigualdade dos nossos países”, frisou.

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“Agora, nós podemos, através dessa parceria, construir um caminho novo”, concluiu. A presidente também fez um agradecimento público a Cartes pelo tratamento dispensado por Assunção à comunidade brasileira que vive no país. “Nos últimos quatro anos, quase 15 mil brasileiros foram beneficiados pelo programa de regularização migratória”, afirmou Dilma, emendando que o Brasil está agradecido por esse “tratamento civilizado”.

Em seguida, Dilma Rousseff disse que conversou com Cartes sobre maneiras de incrementar o comércio bilateral do Brasil com o Paraguai, com ênfase para o fortalecimento das exportações na nação vizinha. Nesse sentido, ela citou duas feiras empresariais agendadas: a exposição Brasil-Paraguai em Assunção e a Semana do Paraguai na Fiesp, que devem ajudar na identificação de novos negócios.

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