A presidente Dilma Rousseff negou hoje que o governo privatizará a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A declaração foi dada em resposta a uma pergunta de um funcionário da ECT, na estreia da coluna semanal “Conversa com a Presidenta”, publicada hoje em jornais de todo o País. Dilma disse que passar os Correios para a propriedade privada “nem está em cogitação”.

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“Você e os mais de cem mil empregados que compõem o quadro dos Correios podem ficar tranquilos, pois as iniciativas para modernizar a empresa não passam por sua privatização”, afirmou.

Ela disse que as ações que a gestão federal planeja para a estatal buscam fortalecê-la. De acordo com Dilma, a ECT prepara-se para oportunidades de novos negócios, principalmente nas áreas de logística integrada, serviços financeiros postais e correio digital.

“A logística para a execução do serviço postal, que inclui infraestrutura, processos adequados, tecnologia de ponta e pessoal qualificado, é a chave do sucesso dos Correios”, respondeu ao funcionário dos Correios Márcio Rogério Godoy Nóbrega, de Bauru, no interior de São Paulo.

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Já o líder comunitário Alberto Estevão da Silva, no Sertão de Pernambuco, perguntou se a administração federal pretende ampliar parcerias entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e as associações da comunidade que recebem alimentos para doar – o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ação complementar ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Dilma respondeu que segurança alimentar é “prioridade absoluta na erradicação da extrema pobreza” e que, por isso, o PAA, que, segundo ela, desembolsou em 2010 R$ 800 milhões na compra de 540 mil toneladas de comida, terá R$ 2 bilhões para gastar em 2011. “As entidades vão contar com uma quantidade maior de produtos e poderão atender muito mais pessoas”, disse.

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