Dilma diz que investirá R$ 481 mi na baixada santista

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 26, que era inevitável ter como prioridade a questão da mobilidade urbana na região da baixada santista, durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana. “Por isso, decidimos apoiar diversas obras e projetos nessa área com recursos do orçamento federal”, afirmou, em Santos (SP), onde foi recebida com gritos de “olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”.

A presidente destacou que o governo vai investir R$ 481 milhões no financiamento do corredor metropolitano, que vai ligar Santos a São Vicente. O projeto conta com dois túneis, com pistas para veículos, corredores exclusivos para ônibus, além de uma ciclovia e passagem para pedestres. “Esta é uma obra fundamental, de sentido estratégico para região, para facilitar a vida de quem mora e quem trabalha nessas cidades”, comentou. O montante representa metade do valor total do financiamento e a outra metade será dividida entre o município de Santos e o governo de São Paulo.

Dilma elencou ainda outros investimentos que o governo federal realiza na região. “Estamos colocando mais de R$ 1,960 bilhão no porto de Santos”, destacando medidas para a estrutura portuária e para o entorno do porto. Ela citou também outros R$ 1,660 bilhão que foram destinados para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da baixada santista.

Além de obras de mobilidade urbana, Dilma também falou sobre obras de saneamento básico. “No passado não investiam porque as tubulações estão enterradas, mas os efeitos não estão”, comentou, ressaltando a relação entre melhor qualidade desse tipo de serviço e diminuição da mortalidade infantil. “O governo também destinará R$ 1,270 bilhão para implantação de um sistema de esgotamento sanitário em dois conjuntos habitacionais, a ampliação e recuperação de uma subestação de esgoto na baixada santista”, exemplificou.

A presidente Dilma Rousseff disse ainda que serão destinados R$ 310 milhões para obras de urbanização em regiões da baixada santista e voltou a afirmar que a habitação, juntamente com transporte coletivo e saneamento, faz parte das grandes questões urbanas. “Teve um tempo que não se investia na quantidade suficiente e agora estamos investindo”, disse, citando a carteira de investimentos de mobilidade urbana de R$ 143 bilhões durante seu governo.

Novos projetos

Dilma defendeu ainda a necessidade de realizar estudos de viabilidade e projetos executivos para novas obras. “Os volumes que estamos investindo são muito importantes, mas não podemos parar por aí”, disse. Ela lembrou que o governo federal entra com orçamento a fundo perdido, nos investimentos, e também com financiamento “de mãe para filho”. “No Brasil, havia o hábito de financiar obra vultosa no curto prazo”, disse. “Hoje temos de ter bons projetos, que resolvam a vida das pessoas”, completou.

Mais cedo, Dilma esteve na capital paulista onde anunciou investimentos para mobilidade urbana e obras contra enchente na região metropolitana de São Paulo. Ainda nesta quinta-feira, ela retorna para Brasília e participa da cerimônia de posse dos novos ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e da Secretaria dos Portos, César Borges.

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