A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, prometeu continuar e aprofundar os principais projetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem disse ter “relação especial de confiança, de respeito” que “vai durar minha vida inteira”.
Em entrevista à Rádio Tupi, do Rio, Dilma insistiu que ainda não é candidata e que a candidatura só será oficializada em fevereiro, quando ocorrerá o Congresso Nacional do PT. Ela disse estar respondendo às perguntas na condição de integrante do governo.
A ministra voltou a citar a possibilidade de a oposição, se chegar ao poder, acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas desta vez não citou nomes de adversários ou de partidos políticos, como fez na semana passada, em referência ao presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). A ministra ressaltou a parceria com prefeitos e governadores para execução do PAC.
“É muito difícil a gente concordar quando as pessoas propõem acabar com o PAC. Podem perguntar aos governadores e aos prefeitos se concordam. Não vão concordar”, afirmou Dilma.
A ministra retomou as críticas de que os governos anteriores não investiram em infraestrutura, porque as obras “não dão visibilidade” e comparou investimentos feitos em 2002, último ano do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Em 2002, o investimento total do Brasil em esgotamento sanitário foi de R$ 264 milhões. Só na obra que vamos inaugurar hoje estamos investindo R$100 milhões. No município do Rio, serão R$ 2 bilhões”, afirmou a ministra, que na tarde de hoje acompanhará o presidente Lula na visita a obras do PAC na localidade Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá e na inauguração da creche Dra. Zilda Arns.