Dilma diz manter estratégia, mas reúne conselho político

A presidente Dilma Rousseff comanda, na noite desta quarta-feira, 27, reunião do conselho político da campanha, com integrantes de todos os partidos da base aliada no Congresso, que apoiam a sua reeleição. A reunião foi convocada um dia depois de as pesquisas apontarem a subida de Marina Silva nas pesquisas e até a possibilidade de, em segundo turno, Dilma ser derrotada pela candidata do PSB. No encontro, os aliados, pretendem cobrar de Dilma um confronto direto da presidente com Marina e apresentação de mais propostas concretas para o futuro. Alguns partidos querem que a presidente viaje mais aos estados e esteja mais presentes nas ruas.

Em entrevista, no Palácio da Alvorada, a presidente disse que esta será “uma reunião muito mais colaborativa do que de cobrança, será uma reunião em que se constrói as estratégias, os caminhos, é uma reunião importante, de colaboração”. Dilma não quis responder, no entanto, se e quando passará a atacar Marina, conforme defendem alguns aliados. Ontem, no debate, Dilma evitou ataques diretos à candidata do PSB. Até agora, a polarização da petista era principalmente com o tucano Aécio Neves.

Perguntada se ia mudar a estratégia de campanha, inclusive os alvos, Dilma respondeu: “olha, meu querido, a nossa estratégia continua a mesma: nós vamos apresentar tudo que fizemos e as nossas propostas para o que deve ser feito. Temos certeza de que o Brasil avançou, mas muito ainda precisa ser feito. Quem fez sabe fazer propostas sérias, concretas e efetivas do que é possível fazer”. Sobre a possibilidade de ir mais para as ruas, outra cobrança de parte dos partidos da base de apoio, Dilma riu: “se eu for mais pra rua, eu não volto pra casa (risos)”.

Dilma também evitou comentar sobre o que teria levado a candidata Marina a crescer tanto nas últimas pesquisas. “Eu já te falei: eu não comento pesquisa. Eu não comento nem quando sobe, nem quando desce, nem quando estaciona porque eu acho que a pesquisa é importantíssima para os analistas de pesquisa. Ela é importante, agora para uma campanha eleitoral você tem de ver a conjuntura em que você está”.

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