A presidente Dilma Rousseff fez na tarde desta segunda-feira uma defesa enfática ao subsídio público para as políticas educacional, agrícola, industrial e para o programa Minha Casa, Minha Vida. No evento no qual anunciou o início das obras de duplicação e melhorias da BR-381, em Ipatinga (MG), Dilma disse que “aqueles que defendem acabar com o subsídio, defendem acabar com agricultura, com o pequeno e o grande industrial”, além da educação e da habitação.

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Ao entrar no tema, durante o discurso, Dilma citou os subsídios dados pelo governo ao Instituto de Inovação e de Tecnologia do Serviço Social da Indústria (Senai). “Tem saído notícias que tem gente contra subsídio. O Instituto Senai de Inovação e de Tecnologia não sairia do papel sem o subsídio”, disse a presidente, explicando que o governo paga o diferencial dos juros para o financiamento deste programa e de outros, como o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e o Minha Casa, Minha Vida.

“No passado o pessoal falava: que se vire, vai lá no mercado e compra. Mas não dá”, disse. “Nós fizemos o Minha Casa, Minha Vida utilizando o dinheiro dos impostos para quem mais precisa, por isso, quando escutarem alguém criticando o subsídio, ou está querendo acabar com o programa social ou com o financiamento da indústria do País”, repetiu.

Em seguida, Dilma afirmou “não tem uma única vírgula na política (pública) de financiamento para a agricultura sem subsídio” do governo, seja para o agricultor empresarial, seja ao pequeno produtor. Na próxima segunda-feira (19), Dilma deve lançar o Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015. Como sempre faz, Dilma citou ainda, antes do final do discurso, o Mais Médicos e afirmou que o programa prevê que 14 mil médicos atendam 49 milhões de pessoas no País. Encerrou o pronunciamento citando Juscelino Kubitschek “como um dos grandes políticos” de Minas Gerais.

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