A presidenta Dilma Rousseff assinará hoje (4), em Campo Mourão, um convênio entre o Banco do Brasil e a Coamo, a maior cooperativa agrícola da América Latina, para o financiamento de 16 armazéns de grãos, com capacidade de 268 mil toneladas.

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O banco emprestará R$ 110 milhões. Segundo a presidenta, a criação de uma linha no valor de R$ 5 bilhões no Plano Safra 2013/2014 para financiar a armazenagem foi uma das principais inovações do programa e que o estado do Paraná, com sua vocação para o agronegócio, será um dos principais beneficiados.

Em entrevista concedida a rádios locais na chegada ao Aeroporto Regional de Maringá, Dilma ressaltou os investimentos no estado e no país em logística para o escoamento da produção de alimentos, como a construção e concessão de rodovias, ferrovias e portos.

A presidenta participará, em Campo Mourão, da assinatura de ordens de serviço da BR-158, no trecho entre Campo Mourão e Palmital, e da BR-487, no trecho entre Nova Brasília e Tuneiras do Oeste.

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Para viabilizar e melhorar a infraestrutura das estradas vicinais, o primeiro caminho da produção para sair das propriedades rurais, a presidenta ressaltou a importância da entrega de um kit com três máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 a municípios do estado com até 50 mil habitantes. Em Campo Mourão, serão entregues 44 retroescavadeiras, 103 motoniveladoras e 32 caminhões-caçamba a 154 municípios paranaenses.

Durante a entrevista, Dilma disse que o governo não leva em conta a filiação partidária de prefeitos e governadores na construção de obras e distribuição dos benefícios dos programas federais.

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Segundo ela, os governadores e prefeitos ajudam o governo federal no cadastramento dos beneficiários de diversos programas, como o Bolsa Família e são parceiros na execução.

“Aqui no Paraná o governador é da oposição e temos o programa sendo realizado aqui”, disse a presidenta, dando como exemplo a relação com o governador Beto Richa (PSDB).

Perguntada sobre o que achou da reação contra o Programa Mais Médicos, Dilma disse que considera ruim que haja resistência a algo que não visa a prejudicar os médicos brasileiros.

Dilma explicou que os profissionais estrangeiros atenderão em áreas onde os médicos brasileiros não estão. Eles vão atuar na atenção básica à saúde – casos em que não é necessário tratamento hospitalar.

A presidenta disse que é preciso melhorar cada vez mais os hospitais, construir unidades de pronto-atendimento, reformar postos de saúde, mas também proporcionar à população um atendimento médico mais humanizado, como os pacientes cobram, e sem ter que esperar muitos dias para isso.