A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira, 11, a construção de um monotrilho que, na primeira fase, vai ligar Niterói a São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Dilma destacou “três números” que, segundo ela, dão a dimensão da obra. O primeiro é o investimento de R$ 2,570 bilhões no monotrilho em parceria com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Também citou que a linha terá 22 quilômetros.

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“A obra coloca a região metropolitana do Rio entre as maiores do mundo”, afirmou. “Mas o número mais importante vem da quantidade de pessoas que vão ser beneficiadas: 1,8 milhão de pessoas. Um governo não pode ser medido por quanto a obra gasta de tijolo ou ferro, mas se ela beneficia ou não as pessoas.”

A presidente afirmou que melhorar a qualidade de vida da população e o transporte fazem parte de um dos pacto da mobilidade. “Foi esse um dos pactos que nós fizemos com os governadores e prefeitos e representantes de movimentos sociais, do Congresso e do STF

quando definimos os cinco pactos. Hoje nós estamos colocando mais um pedaço do pacto da mobilidade em pé aqui em São Gonçalo”, afirmou, em cerimônia

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de anúncio de novos investimentos em Mobilidade Urbana em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

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Ela anunciou também que o governo federal vai financiar para São Gonçalo um sistema viário e ciclovia paralelos ao monotrilho, além de financiar 20 quilômetros de corredores de ônibus. “Em Duque de Caxias, vamos financiar um BRT e um VLT. Em Nova Iguaçu, vamos financiar dois corredores de ônibus”, completou.

Decisão errada

Dilma disse que o governo está “correndo atrás da decisão errada de não investir em metrô nos anos 80 e 90”. Segundo ela, “essa visão errada (da falta de investimentos nos diversos tipos de transporte) levou cidades a uma situação muito difícil, é só olhar São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que são as três maiores”.

Dilma afirmou, porém, que São Gonçalo “não tem uma população de 11 milhões de habitantes (como São Paulo), mas de 1 milhão”. “Vamos resolver o problema (de transporte) antes que fique dificílimo de fazer.” Ela defendeu a integração dos diversos modais de transporte e o bilhete único. (Colaborou Renan Carreira )