A presidente Dilma Rousseff almoça, nesta quinta-feira, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Na pauta, o palanque para 2014 nos Estados e avaliações de onde poderá haver coligação com que partidos e onde essas alianças não serão possíveis. Os acertos partidários para a campanha eleitoral do ano que vem e a ampliação do espaço do PSB, com a movimentação de Eduardo Campos, também entrará no cardápio.
Por causa do almoço, que deverá ser demorado e se estenderá pelo início da tarde, foi atrasada em uma hora a chegada do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Palácio do Planalto. Maduro será recebido por Dilma às 16h30 e não mais às 15 horas, como estava previsto. Esta é a primeira visita de Maduro ao Brasil depois de eleito. Maduro também se reunirá com Lula.
Dilma, que não para de se movimentar pela reeleição, nesta quarta-feira, 8, se reuniu com o PMDB gaúcho, no Palácio do Jaburu, a convite do vice-presidente Michel Temer. A presidente recebeu o apoio dos peemedebistas gaúchos para a sua reeleição, mas foi avisada que o partido terá candidato próprio em 2014 ao governo do Rio Grande do Sul e não aceitará mais imposições do PT local. Os dois partidos são adversários políticos no Estado.
“O próximo candidato ao governo do Estado é do PMDB, e o partido espera contar com o apoio do PT”, disse o deputado estadual Edson Brum, em discurso, deixando o vice-presidente Temer ruborizado e a presidente embaraçada. A presidente Dilma deu um sorriso amarelo e, depois, ao falar, salientou que se sentia “muito à vontade” entre gaúchos, porque, apesar de ser mineira, fez sua vida política no Estado. Fez questão de agradecer ainda o anúncio de apoio à sua reeleição, acrescentando que “ficava muito feliz” de contar com o apoio deles. Esses e outros tipos de problemas nos palanques estaduais entram em discussão no almoço no Alvorada entre Lula e Dilma e outros petistas.