O ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima recolheu ontem a artilharia que tem usado contra o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), seu rival na sucessão estadual. O objetivo foi tornar o teste do segundo palanque mais confortável para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, durante a convenção regional do PMDB.

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“Venha quantas vezes quiser à Bahia, porque eu não ficarei olhando se saiu de sua boca uma palavra de mais ou menos carinho”, disse Geddel. Dilma retribuiu. Além de não citar Wagner em nenhum momento de seu discurso, elogiou Geddel, referindo-se a seu desempenho como ministro. “Tive a oportunidade de ver o trabalho excepcional realizado por ele”, disse a petista.

Os esforços, porém, esbarraram na inevitável pergunta: quem é o melhor candidato? A questão tirou o sorriso da presidenciável. “Você vai me permitir não responder, estou com dois palanques”, esquivou-se Dilma. Ela afirmou, porém, que estará nos palanques de todos os candidatos que a apoiarem.

A petista lembrou o esforço feito para que PMDB e PT fossem aliados na Bahia. “A gente sempre preferiu um palanque só, mas não foi isso que aconteceu.” Segundo Geddel, houve “discordância no projeto para a Bahia”.

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