O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou nesta segunda-feira, 30, documento entregue pela bancada do PDT na Assembleia Legislativa de Minas Gerais ao presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, propondo o rompimento do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a proposta não significa que a legenda no Estado está pedindo a saída do governo. “São apenas dois deputados que pedem”, disse.

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O documento, na verdade, foi entregue pelos deputados Carlos Pimenta, Sargento Rodrigues, Alencar da Silveira Júnior e Nozinho. Eles alegam que o partido não pode dar sustentação ao governo diante dos escândalos de corrupção na Petrobras e das Medidas Provisórias (MPs) que alteram regras trabalhistas. Com a proposta, o diretório nacional do PDT marcou reunião para o próximo dia 12 de maio, no Rio de Janeiro, para deliberar sobre o assunto.

Dias sinalizou que votará a favor da continuidade do partido no governo. Segundo ele, o PDT conhece a história do Brasil e, por isso, sabe que a crise que o País passa é política, fruto das forças dominantes que procuram “minimizar” e “fragilizar” as forças populares em momentos de dificuldade. “Não vamos abandonar o navio nas horas difíceis”, afirmou. “Aqueles que têm compromisso político e ideológico certamente ficarão do lado da presidenta”, completou.

O ministro defendeu ainda que “não tem porque não ficar em um governo que tem como prioridade na sua ação o compromisso com os trabalhadores e excluídos”. Em entrevista à imprensa após reunião com trabalhadores no Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, ele ressaltou que, nos governos petistas, houve criação de 22 milhões de novos postos de trabalho e a ascensão de 53 milhões de pobres para classe média.

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