O desfile do 7 de setembro no Rio foi marcado por pequenas manifestações e as presenças do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e do prefeito Marcelo Crivella (PRB), na tribuna e honra. Bolsonaro, que participa todos os anos do desfile, recebeu aplausos ao ser anunciado, já para Crivella foram ouvidas pequenas vaias. O prefeito também ficou um pouco isolado pelos militares que estavam na tribuna, que interagiam a todo momento com Bolsonaro.

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Boa parte do público vestia roupas verde e amarelo. Alguns grupos estavam com cartazes que pediam a intervenção militar no País, outros que pediam a volta da monarquia. Duas faixas estendidas na área restrita aos militares no desfile diziam: “os cariocas agradecem às forças de segurança por nos ajudarem a construir um Rio mais pacífico” – em referência ao Plano Nacional de Segurança que atua no Rio, por decreto do presidente Michel Temer (PMDB).

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O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, também assistiu ao desfile. Assim como no ano passado, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) não participou.

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Um pouco mais afastado da área do desfile da Avenida Presidente Vargas, também aconteceu o protesto tradicional da data, a “Marcha dos Excluídos”. A manifestação começou assim que acabou a solenidade militar. Durante o protesto, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de movimentos sindicais pediam saída do presidente Michel Temer. A Polícia Militar acompanhou o protesto, mas não houve confronto.