Foto: Aliocha Maurício

Pessuti: ?Nosso desafio é mostrar que temos condições?.

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A combinação entre um bom programa de governo, a formação de quadros competentes e uma militância ativa foram os três fatores apontados pelo governador em exercício, Orlando Pessuti, para garantir a volta do PMDB ao poder em Curitiba, nas eleições do próximo ano. Pessuti abriu ontem, no Hotel Caravelle, o ciclo de encontros do PMDB de Curitiba que começa a discutir a sucessão municipal de 2008.

O governador em exercício fez um discurso de desafio aos filiados, afirmando que os concorrentes são fortes, mas que o PMDB tem nomes consistentes e uma estrutura capaz de promover seu retorno ao poder na capital, que não governa há quase duas décadas. ?O nosso desafio é mostrar que nós temos condições de disputa. E um dos principais componentes que o PMDB dispõe é a militância, capaz de fazer a diferença nesta eleição?, disse.

Para Pessuti, não adianta apenas ter um projeto para a cidade, se não houver o envolvimento dos filiados e nomes para executar esse plano de governo. ?É por isso que eu destaco a importância da organização por setores do PMDB, como o PMDB mulher, o PMDB jovem. Aí estão nossos quadros?, afirmou.

Na lista

No encontro, Pessuti relacionou duas novas opções de candidatos do PMDB para disputar a prefeitura de Curitiba. Os deputados estaduais Alexandre Curi e Luiz Claudio Romanelli foram incluídos na lista de pré-candidatos, onde já estão o reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira Júnior, o presidente da Empresa de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, a ex-deputada Clair Martins, os deputados estaduais Reinhold Stephanes Júnior e Mauro Moraes, e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures.

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?São todos nomes capazes de nos representar na disputa. Se o Beto Richa é um candidato forte, a Gleisi Hoffmann também, o PMDB também tem nome, as mesmas e até melhores condições de disputa?, afirmou.

Pessuti disse que o partido tem muito tempo pela frente para definir o perfil do candidatos que poderá fazer frente aos adversários do PSDB e PT. O governador em exercício afirmou que o PMDB tem uma tradição de vitória contra candidaturas favoritas, referindo-se às análises que dão como muito provável a reeleição de Beto. ?Em 2002, quando saí candidato a vice-governador, tínhamos 14% dos votos. Todos davam como certa nossa derrota. E nós vencemos a eleição?, comparou.

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Por enquanto, os critérios para a escolha do nome que irá representar o PMDB na eleição ainda estão em discussão. Pessuti disse que já se cogita até a realização de uma prévia interna ou uma definição orientada pelas pesquisas junto ao eleitor.

O governador em exercício afirmou que a lógica de Curitiba deve servir para o PMDB em todos os municípios. ?Estamos conversando com as direções do PMDB de todos os municípios, com deputados estaduais, deputados federais, lideranças, para que tenhamos candidatos e boas alianças em todos os municípios?, afirmou.