A Assembléia Legislativa vai encurtar ainda mais a semana durante a campanha eleitoral. Serão realizadas sessões apenas às segundas e terças-feiras a partir da próxima semana.
A decisão de cortar o trabalho na também na quarta-feira, além da quinta-feira, foi anunciada ontem pelo presidente da Assembléia, deputado Hermas Brandão (PSDB). O tucano foi pressionado pelos deputados a rever o esquema definido na segunda-feira, que previa três dias de sessões por semana. “Não adianta fazer sessão se não vai ter ninguém em plenário. Vamos concentrar tudo nos dois dias. Mas faço um apelo aos deputados para que compareçam”, justificou.
De acordo com o presidente da Assembléia, nesses dois dias serão realizadas quantas sessões forem necessárias para votar as matérias mais urgentes. Brandão garantiu que nenhuma terá caráter extraordinário. Ou seja: os deputados não irão receber pelas sessões a mais que forem realizadas. “Não pagaremos jetons”, disse o deputado.
Sem quórum
No segundo dia da volta aos trabalhos, ontem, não houve quórum para a reunião da Comissão de Constituição e Justiça que iria analisar as mensagens encaminhadas pelo governo no início da semana. Apenas quatro deputados participaram da reunião – além do presidente da CCJ, Basilio Zanusso (PFL), Ademar Traiano (PSDB), Algaci Tulio (PSDB) e Hermes Fonseca (PT). O presidente da Assembléia disse que pediu a Zanusso que designasse os relatores para as matérias e que apresentem seus pareceres na próxima terça-feira.
Dos 54 deputados, apenas um não irá disputar a eleição: Divanir Braz Palma (PFL), que confirmou na segunda-feira ter desistido de disputar a reeleição. A maioria está concorrendo à reeleição. Outros cinco estão inscritos para a Câmara Federal – Irineu Colombo (PT), Hidekazu Takayama (PFL) e César Silvestri (PPS) – e dois concorrem à disputa majoritária – Orlando Pessuti é o candidato a vice-governador na chapa do senador Roberto Requião (PMDB) e Tony Garcia (PPB) é candidato ao Senado.
