Deputados estaduais cobraram do presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni (PSDB), a decisão de interromper a sessão na quarta-feira passada com dezesseis presenças em plenário, alegando que a iniciativa não tem o amparo do Regimento Interno.
Rossoni voltou a dizer que cumpriu acordo de lideranças e que se quiserem mudar as regras, os líderes das bancadas devem se reunir novamente e comunicá-lo da decisão. Mas ressaltou que mantém o desconto das faltas da sessão que não teve quórum.
Os deputados alegaram que o Regimento Interno exige dezoito deputados em plenário apenas no início da votação. E que o Regimento também não autoriza o desconto da falta se a sessão não foi realizada. Rossoni respondeu que, conforme o acordo que fez com os líderes, cada deputado tem o direito de abonar uma falta ao mês.
O deputado Douglas Fabrício (PPS) observou que as mudanças deveriam ser registradas no Regimento Interno. “Dirigir a Assembleia é como dirigir um Corcel (veículo da Ford nos anos setenta), no barro. Num deslize, vai no barranco de novo”, comparou Fabrício.
O deputado peemedebista Nereu Moura (PMDB) avaliou que Rossoni deveria suspender as reuniões com os líderes. “Essas reuniões já cumpriram o seu papel. Foram importantes no início da sua gestão, quando a situação estava conturbada, mas agora penso que não há mais necessidade”, afirmou.
