Foi instalada ontem na Assembléia Legislativa a CPI da Terra, que pretende fazer um diagnóstico completo da questão fundiária no Estado, levantando os assentamentos, invasões, áreas produtivas e improdutivas, enfim, um panorama da reforma agrária e suas perspectivas e potencial.
A comissão é presidida pelo deputado Élio Rusch (PFL), tem como vice-presidente o peemedebista José Maria Ferreira, e como relator o também peemedebista Mário Bradock. A primeira reunião deve acontecer na segunda-feira (29), para definir a agenda de trabalho: “Não vamos fazer nada precipitado nem trabalhar com radicalismos. Vamos levantar documentos, pedir informações ao Incra e mapear o que aconteceu nessa área em nossos Estado até agora”, adiantou Rusch.
Também encerrou ontem o prazo dado pelo presidente da Casa, deputado Hermas Brandão (PSDB), para que os partidos indicassem os sete membros da CPI do Porto e seus suplentes. O PMDB terá dois representantes: os deputados Antônio Anibelli e Alexandre Curi. O PT indicou o deputado Elton Welter, o PPS, Valdir Leite, autor do requerimento que gerou a criação da CPI. Barbosa Neto foi o nome indicado pelo PDT, Durval Amaral pelo PFL e Valdir Rossoni pelo PSDB. Sua instalação está prevista para segunda-feira (29).
Instalada desde a última terça-feira, a CPI das Universidades, que tem como presidente o deputado Mário Bradock, também define na segunda-feira sua estratégia de atuação. Segundo o parlamentar, a idéia é começar as investigações pela Universidade de Ponta Grossa, com uma sessão da comissão in loco, provavelmente já na semana que vem. Bradock prevê muito trabalho pela frente: “Já dispomos de tanto material contendo denúncias de irregularidade que é até difícil saber por onde começar”. Ele não acredita que a atividade das comissões seja prejudicada pelo fato de este ser um ano eleitoral: “É perfeitamente possível compatibilizar a ação parlamentar com o acompanhamento da campanha. Nós vamos estar aqui, desempenhando normalmente as nossas funções”.