Em votações rápidas e sem obstrução, os deputados federais aprovaram de forma simbólica, os projetos que reajustam os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), procurador-geral da República, deputados, senadores, ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República. Os projetos precisam ser votados pelo Senado para que os reajustes passem a vigorar em 2015.
O reajuste dos ministros do STF e da Procuradoria-Geral da República (PGR) entra em vigor em janeiro do ano que vem e o dos parlamentares, em fevereiro, quando começa a nova legislatura. Os subsídios dos ministros do STF e do procurador-geral passam de R$ 29.462,25 para R$ 33.763,00 (valor menor que o pretendido, R$ 35.919,05). Já o dos parlamentares sobe de R$ 26.723,13 para R$ 33.763,00.
Com a aprovação do reajuste, os salários dos deputados estaduais do Paraná também ganhará um salto. Quem tomar posse em 2015 passará a receber R$ 25.322,00,ao invés dos atuais R$ 20.040,00. Trata-se de um reajuste de 26,36%. A explicação para o mega reajuste é o “efeito cascata, que vincula os salários dos parlamentares aos dos congressistas.
Dilma ganha aumento!
Dos três Poderes, o menor reajuste será o do Executivo. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, encaminhou ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ofício sugerindo que a remuneração do presidente, do vice-presidente da República e dos ministros de Estado seja fixada em R$ 30.934,70 mensais – atualmente, esse valor é R$ 26.700,00.
O subsídio de R$ 33.763,00, a ser pago a partir de janeiro aos ministros do STF e ao procurador-geral da República, será usado como teto para o funcionalismo público.