O Partido da Defesa Nacional, citado nesta segunda-feira, 28, pelo presidente Jair Bolsonaro, é pouco ou nada conhecido entre os aliados do presidente no Congresso. As deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP) dizem nunca ter ouvido falar sobre a nova sigla. O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou já ter ouvido a ideia, mas não sabe se há iniciativas em andamento para viabilizar a legenda.

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O primeiro passo para se criar o PDN no Brasil é recolher 101 assinaturas de fundadores com domicílio eleitoral em, no mínimo, nove Estados. Depois, passa-se à fase de coleta do apoio mínimo de eleitores, a ser validado pelos cartórios eleitorais.

Já o deputado Bibo Nunes (PSL-RS) aponta o Partido da Defesa Nacional, ou PDN, como uma das possibilidades estudadas por Bolsonaro para deixar a atual legenda. “É um das possibilidades entre tantas. O que importa agora é sair do PSL”, afirmou Nunes ao Estadão/Broadcast Político.

Nesta segunda-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, Bolsonaro disse pensar em criar a sua própria legenda. O nome, afirmou ele, poderia ser Partido da Defesa Nacional ou PDN. Para Nunes, Bolsonaro deve deixar o PSL após o partido concretizar a expulsão o filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), atual líder da bancada da sigla na Câmara.

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Um processo foi aberto no Conselho de Ética do PSL na semana passada para destituição de Eduardo do cargo ocupado por ele, como presidente do Diretório de São Paulo, e para sua expulsão da legenda. O deputado tem até sexta-feira para apresentar uma defesa.