O deputado Caito Quintana (PMDB) é a alternativa que alguns deputados de vários partidos estavam sondando na sessão desta quarta-feira para tentar tirar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do deputado estadual Nelson Justus (DEM).
Porém, o peemedebista não se entusiasmou com a proposta e, salvo mudanças de última hora, Justus deve ser indicado nesta quinta-feira, para o comando da CCJ.
A definição das Comissões Técnicas Permanentes da Assembléia Legislativa deve ser arrematada na reunião que o presidente da Mesa Executiva, deputado Valdir Rossoni (PSDB) convocou para segunda-feira na sala de reuniões da Presidência da AL.
As resistências a Justus são subterrâneas. Até agora, nenhum deputado expressou publicamente ao DEM a preocupação com a ascensão de Justus ao cargo de presidente da principal Comissão da Casa depois de todo o escândalo envolvendo a Assembleia Legislativa no ano passado.
Mas nos corredores e rodinhas, o comentário dos deputados é que a indicação de Justus não se encaixa na fase de mudanças implantada pela nova Mesa Diretora.
Justus era o presidente da Casa durante as investigações conduzidas pelo Ministério Público que apontou a existência de um esquema de desvio de recursos públicos liderado pelo ex-diretor geral Abib Miguel, o Bibinho.
O PMDB, maior partido em plenário, teria a preferência na indicação da presidência da CCJ. Mas essa tradição foi quebrada na legislação anterior pelo próprio governo do PMDB, que apoiou um nome do DEM, o atual secretário da Casa Civil, Durval Amaral, para a função até o ano passado.
