O reajuste salarial dos servidores públicos do Paraná voltou a ser discutido na tarde desta terça-feira na Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), o projeto só entrará em votação quando houver entendimento nas negociações entre Governo do Estado e servidores.

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“Eu entendo que enquanto não existir um acordo feito com as entidades e com os parlamentares, nós não vamos fazer tramitar nenhuma mensagem de reposição salarial. Quer seja do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou do Poder Executivo. Primeiro nós querermos pacificar. Uma nova proposta já está sendo debatida e agora o que deve prevalecer é o bom senso e o diálogo, para construirmos uma iniciativa que possa fazer com que as aulas sejam retomadas e os filhos dos paranaenses voltem a estudar”, afirmou.

Entre a tarde e início da noite desta segunda-feira (1º), os parlamentares discutiam uma proprosta que garatiria a reposição de 8,17% ainda este ano.

Negociações

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Os servidores da educação lutam por um reajuste de 8,50%, ou seja, a reposição da inflação no período. Porém, segundo a última proposta feita pelo governo de Beto Richa, o reajuste seria de 3,45%, parcelado em três vezes, nos meses de setembro, outubro e novembro deste ano. Como se não bastasse, a proposta feio condicionada a uma alteração da data-base dos servidores de maio para janeiro, entre outros ítens. A prposta foi considerada como “indecente e imoral” pela categoria.