Deputada deixa relatoria do processo contra Lins

Após ser escolhida, por sorteio, para ser relatora no Conselho de Ética da Assembléia Legislativa do Rio do processo de cassação contra deputado Álvaro Lins (PMDB), Aparecida Gama (PMDB), pediu para deixar a função. A deputada havia aceitado a missão nesta quarta-feira (11), dizendo que a condição de líder da bancada do PMDB não afetaria seu trabalho. À noite, ela renunciou.

Aparecida enviou ofício ao presidente do Conselho de Ética, Paulo Melo (PMDB), alegando impedimento para exercer a relatoria por conflito de interesses, justamente por ter Lins entre os liderados. Melo decidiu fazer o sorteio porque nenhum integrante do conselho quis ser relator.

Alvo da Operação Segurança S.A., da Polícia Federal, Lins chegou a ser preso, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha armada. O delegado Alexandre Neto, que colaborou com as investigações e sofreu um atentado há menos de um ano, diz estar sob ameaça do grupo de policiais que, segundo a PF, loteava delegacias e cobrava propinas de empresários e bicheiros sob a liderança de Lins.

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