O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, comemorou a sua inclusão na lista das 50 celebridades que marcaram a década, publicada pelo jornal britânico Financial Times nesta terça, 24. “O mérito é do movimento global anticorrupção que chegou à América Latina”, disse à reportagem.

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“Democracia exige integridade”, falou o ministro que entrou para o seleto grupo, escolhido por repórteres da publicação, por ter “liderado uma investigação anticorrupção que abalou as estruturas políticas” do continente.

O Financial Times diz que as investigações deflagradas contra as propinas da Odebrecht quando ele ainda era juiz federal levaram à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, e à denúncia do envolvimento de quatro ex-presidentes peruanos em esquemas ilegais.

O jornal lembra, ainda, a indicação política para ser ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro. “Um movimento rumo à política que atraiu dúvidas sobre a sua independência enquanto juiz, mas que pode colocá-lo no caminho para disputar a presidência”, pontuou o Financial Times.

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Moro rebate. “Agora, como ministro, sigo com o mesmo propósito de quando era juiz: consolidar o combate à corrupção e a luta contra o crime organizado.”