O DEM entra na terça-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com seis ações para pedir de volta os mandatos de parlamentares que se elegeram pelo partido, mas depois abandonaram a legenda. O novo nome na lista do DEM é de Walter Brito Neto, de 25 anos, que assumiu na última quinta-feira o mandato de deputado federal no lugar de Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), que renunciou um dia antes para evitar que fosse condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de assassinato.

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Brito disputou as eleições e conseguiu a suplência pelo PFL (atual DEM). Mas, em outubro, sete meses depois de o TSE garantir a titularidade dos mandatos de "infiéis" às legendas, ele trocou o DEM pelo PRB. Em seu lugar deveria assumir o segundo suplente, Tarcísio Marcelo (PSDB-PB). Mas o TSE o considerou inelegível, porque suas contas na prefeitura de Belém (PB) foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Por isso, ele não poderá assumir o mandato.

Somente o terceiro suplente, que é do DEM, Major Fábio, terá condições de assumir o mandato e exercê-lo sem restrições judiciais. Ele foi o 30º colocado nas eleições passadas na Paraíba e obteve apenas 4.061 votos – o Cunha Lima foi eleito com mais de 124 mil. Além deste caso, o DEM pedirá de volta os mandatos de Gervásio Silva (SC), que migrou para o PSDB, e de Jusmari Oliveira (BA), que trocou o DEM pelo PR. O DEM ainda pedirá os mandatos dos três senadores que deixaram o partido neste ano: César Borges (PR-BA), Edson Lobão (PMDB-MA) e Romeu Tuma (PTB-SP).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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